Vivemos em um sistema político que muitas vezes parece desconectado de suas raízes democráticas: carreiras substituem serviços públicos, partidos viram trampolins individuais, e o debate se reduz a ataques e superficialidade. Criticamos os políticos, mas resistimos a mudar nossos próprios hábitos — não acompanhamos votações, não cobramos transparência, não nos engajamos além das eleições.
O verdadeiro paradoxo é que o sistema reflete quem somos: se ele é falho, também o são nossas escolhas e nossa inércia. A mudança não virá apenas de Brasília, mas de como agimos no dia a dia — participando, questionando e exigindo mais.
E você: está disposto a olhar no espelho e assumir seu papel na transformação que tanto cobra?